Projeção Astral – Quarta-feira, 09 de abril de 2025, às 09h00
Antes de dormir, senti o chamado de buscar esclarecimentos espirituais. Nos dias anteriores, havia vivenciado uma projeção na qual um artefato era ativado na região da minha nuca, e desde então, desconfortos físicos constantes se manifestaram nesse ponto do corpo. Intencionei, então, que se essa presença energética não estivesse alinhada à minha evolução, que fosse retirada com suavidade e respeito. Caso fosse algo benéfico, que sua energia se harmonizasse com meu corpo. Para isso, utilizei o som de uma taça tibetana, amplificando a frequência vibracional do pedido.
Ao adormecer, fui conduzido a uma floresta subtropical densa, envolta em tons verdes profundos e silêncios sagrados. Diante de mim surgiu um ser Draconiano — mas não como os relatos convencionais descrevem. Ele parecia um híbrido, com traços surpreendentemente distintos. Era alto, de corpo bem definido e estrutura semelhante à humana. Sua pele era branca, salpicada por pintas escuras espalhadas pelo corpo.
Apesar de sua aparência imponente, sua presença não transmitia ameaça. Havia algo misterioso, como se ele ainda escondesse sua verdadeira natureza. Quando se virou, algo inusitado aconteceu: da região onde, anatomicamente, estaria o ânus, emergiu uma cauda — não como as caudas comuns descritas por contatados —, mas sim uma extensão viva, branca como a neve e sem as pintas escuras do restante do corpo. Sua forma lembrava uma serpente, como se fosse uma consciência à parte, coexistindo com ele.
Mesmo sem sentir perigo, declarei com firmeza que ele fosse embora. Sem dizer uma única palavra, nem por fala nem por telepatia, ele acatou o pedido, virou-se e desapareceu na mata, silenciosamente.
Logo em seguida, a cena mudou. Me vi com meu irmão mais velho, em um carro, trafegando por uma estrada elevada. Ele estava ao volante. Mas algo estranho chamou minha atenção: a paisagem parecia se afastar de nós, como se estivéssemos indo para trás. Questionei:
— Estamos em marcha à ré?
Ele respondeu calmamente:
— Não... não estou. É você que está vendo isso assim.
Essa resposta ecoou em mim com profundidade, como uma mensagem cifrada. Talvez a estrada, a direção, e a visão do mundo ao redor fossem reflexos da minha própria percepção interior — e da forma como escolho ver o movimento da vida.

