Em um estado de sono profundo, no dia 21 de dezembro de 2024, encontrei-me em um cenário peculiar durante uma projeção astral. À minha frente, surgiu um bioandroide impressionante, cuja aparência lembrava o personagem do filme Robocop. Ele era inteiramente máquina do pescoço para baixo, com um corpo metálico e tecnológico de aspecto robusto, enquanto sua cabeça, masculina, permanecia humana. Nas costas dele, uma jovem estava agarrada firmemente, sendo carregada enquanto ele utilizava propulsores nos pés para planar e voar.
Enquanto observava a cena, fui repentinamente transportado para o lugar da moça. Ela havia desaparecido, e agora eu estava em sua posição, segurando-me nas costas do bioandroide enquanto ele voava com agilidade. À nossa frente, uma escânia vermelha começou a se aproximar rapidamente. O bioandroide assumiu imediatamente uma postura de sentinela, com foco e prontidão. Quando a escânia parecia prestes a nos alcançar, ela se desmaterializou no ar. Com uma voz metálica e grave, ele disse: "Era apenas um holograma."
Olhei ao redor, tentando entender o ambiente. Tudo parecia perfeito demais: vastos campos verdes, árvores dançando ao vento, e colinas suaves que se estendiam até onde meus olhos podiam ver. Intrigado, comentei: "Tudo isso à nossa volta também é um holograma." O bioandroide não respondeu, mas algo em seu silêncio parecia confirmar minha suspeita.
A Praia e a Conexão
Pouco depois, chegamos a um local que se parecia com uma praia. O som tranquilo das ondas quebrando na areia e a brisa salgada criavam uma atmosfera de calma. Quando desci das costas do bioandroide, percebi que uma etiqueta metálica havia se desprendido dele e caído no chão. Peguei-a e observei com atenção. Ela continha um símbolo ou logotipo que identifiquei rapidamente como uma insígnia policial.
Já na praia, notei várias pessoas espalhadas pelo local, algumas brincando, outras apenas apreciando o mar. Uma criança, de cerca de cinco anos, chamou minha atenção. Ela corria despreocupada, aproximando-se perigosamente da água. Instintivamente, fui até ela e comecei a protegê-la, garantindo que não se machucasse ou caísse no mar. Senti uma estranha conexão com aquele momento, como se minha presença ali tivesse um propósito maior, um significado que transcendia qualquer lógica.
Reflexão Sobre o Encontro
A sensação de estar em um holograma se intensificou na praia, onde a beleza do cenário parecia quase irreal. A insígnia policial que encontrei, junto ao bioandroide, fez-me refletir sobre os temas de proteção e vigilância. O bioandroide, com sua forma híbrida, representava a fusão entre a humanidade e a tecnologia, simbolizando a evolução da proteção em um novo mundo. A presença da criança, tão vulnerável e inocente, enfatizava a importância de cuidar do que é precioso e frágil em nossa realidade.
Assim, a projeção astral tornou-se mais do que uma simples viagem; foi uma oportunidade de introspecção e aprendizado. A experiência me deixou com a sensação de que, mesmo em um mundo que pode parecer artificial ou holográfico, as conexões humanas e os instintos de proteção são genuínos e significativos. O que percebi como um holograma não era meramente uma ilusão, mas uma representação das verdades mais profundas que habitam dentro de nós, revelando que a essência do ser permanece intacta, independentemente do ambiente em que nos encontramos.
Conclusão
Ao despertar dessa experiência, levei comigo a percepção de que, mesmo em meio a incertezas e mudanças, a busca por conexão, proteção e significado é uma constante em nossa jornada. A projeção astral de 21 de dezembro de 2024 não foi apenas uma exploração de um mundo alternativo, mas um lembrete poderoso de que nossa essência e nossas relações são o que realmente importam, independentemente do contexto em que nos encontramos.