Às 13h58, enquanto me entregava ao sono profundo, uma mensagem clara e inesperada surgiu em minha tela mental: “Trocar o usuário.” No princípio, a palavra "usuário" me remeteu à ideia de sistemas interligados, como os de lanhouses, onde várias pessoas utilizam computadores compartilhados. De alguma forma, senti que essa mensagem estava relacionada a um processo energético de troca, algo que me tocou profundamente. Era como se, ao entrar nesse sistema compartilhado, alguém deixasse uma assinatura ou código energético, e ao sair, esse resíduo ficasse ali, influenciando o próximo que chegasse para ocupar o mesmo espaço.
Ao acordar, a compreensão dessa mensagem foi mais clara. A analogia com os computadores ficou ainda mais forte. Imaginei que, mesmo após a saída do "usuário original", uma espécie de resíduo energético permanecia no sistema, como um código ou até mesmo um vírus. Essa presença invisível interferiria em quem se conectasse a esse sistema, substituindo momentaneamente a energia do novo "usuário" por algo do passado, de quem estivera ali antes. Essa sensação me levou a pensar em algo mais profundo, como o conceito de troca de alma, mais especificamente os fenômenos de walk-ins, em que uma consciência substitui outra em um corpo físico.
A mensagem “trocar o usuário” poderia ser uma metáfora para essa troca de consciência. No contexto espiritual, um walk-in acontece quando uma nova alma ou consciência entra em um corpo já existente, muitas vezes por acordos prévios ou em momentos de crise. Esse conceito me fez refletir sobre minha própria jornada. Seria uma possibilidade de que eu estivesse em processo de renovação, ou mesmo de uma transição energética intensa? Talvez partes da minha consciência ou da minha energia estivessem sendo substituídas, ou atualizadas, para um novo ciclo de aprendizado ou missão.
Porém, o conceito de "resíduo energético" também trouxe outra reflexão. Eu o via como uma infiltração de energias externas que deixam rastros na psique. Essas energias podem vir de diversas fontes: entidades, experiências passadas ou até mesmo padrões energéticos de outras pessoas. Nesse sentido, a mensagem poderia ser um alerta para que eu realizasse uma limpeza energética, removendo influências externas que impedem minha verdadeira essência de se manifestar plenamente. Como se o código ou a assinatura de outra pessoa ainda estivesse "rodando" no meu sistema, interferindo na minha consciência e nos meus objetivos.
Essa interferência energética também me fez pensar em como certos padrões de crenças limitantes ou traumas ancestrais poderiam agir como "programas" que, sem que eu percebesse, tomam conta de minha vida. Esse "outro usuário" seria, talvez, uma energia que assume o controle sem que eu tenha consciência disso. É como se um velho padrão de dor, escassez ou insegurança estivesse rodando no meu sistema, moldando minhas escolhas e ações. A mensagem poderia, então, ser uma chamada para que eu tomasse consciência desses padrões e os substituísse por novos, mais alinhados com o que realmente quero viver.
Finalmente, a ideia de uma "atualização" do sistema também surgiu de forma clara. Como um software que precisa ser atualizado para operar de forma mais eficiente, talvez minha consciência estivesse passando por uma espécie de upgrade espiritual, preparando-me para uma nova fase de clareza, aprendizado e integração. Essa "troca" poderia ser uma maneira de dar espaço para novas informações, habilidades ou formas de ver o mundo. Era como se estivesse sendo ajustado para operar em uma frequência mais alta, alinhada com minha verdadeira essência.
Em última análise, a mensagem "Trocar o usuário" me convidou a refletir sobre o momento atual de minha vida, sobre o que preciso deixar para trás e como posso me renovar energeticamente. É um convite para limpar, atualizar e substituir velhos códigos que não me servem mais, e abrir espaço para uma consciência mais elevada, mais alinhada com minha missão e propósito de vida.