Novembro de 2023 - Jundiaí
Ficou tudo aguçado. Pontuações sobre esse upgrade que tive na noite anterior: não estou conseguindo desconectar, porém está fluido e não causa cansaço. O que acontece é uma "vontade latente" de acessar tudo. Meus canais perceptivos estão sensíveis a ponto de toda imagem, todo som e sensação serem amplos e codificados, como se houvesse outras partes que compõem, mas entrelinhas de tudo.
Eu escuto a "Terra" e, subsequente, o sistema solar. Cada corpo celeste tem uma frequência e pode ser compreendido que, ao associar um a outro, eles tocam uma música. Essas "músicas" são a linguagem entre eles. O sistema solar todo tem uma regência, como um maestro que dá o tom às canções. O minério é responsável por amplificar o que seria o som.
Enfim, eu ainda não sei ao certo o que fazer, mas eu poderia ficar aqui o dia todo escrevendo sem parar. Eu não sinto desconexão; eu me sinto parte de tudo. O mais estranho é saber que eu posso saber coisas que eu não tenho a menor ideia do que são. Mas, ao mesmo tempo, tudo, absolutamente tudo, se comunica e se integra. É como ver um quebra-cabeças de um milhão de peças, onde tudo é parte de uma mesma máquina. O vazio é a substância pura, onde não há nenhuma dualidade. É como se fosse tudo ao mesmo tempo. Os doze são um e são doze, tudo junto.
Essa fonte central é só uma de outras 144 do imenso quadrante experimental. Mas ainda assim, se trata de uma face da expressão do que é o todo. Há experiências que não têm nada de parecido com a do nosso universo. Aliás, cada um dos doze universos é a expressão de uma criativa consciência inspiradora, advinda do sopro criativo de um dos doze. É assim magnífico. Eu não tenho como traduzir isso.
Tudo emite frequência, luz e vibração. Frequência são os códigos; luz é o contínuo que existe ou se aglutina através da vibração. É extraordinário. Sinto que precisamos levar isso ao conhecimento das pessoas. Esse vislumbre mexe com as emoções, e você não controla o choro. É um sentimento de casa, mas é um estado de plenitude interna que faz seu corpo chorar.
Veio no campo um ser em formato delicado, feições leves, azul clarinho. Passa uma certa referência a algo muito puro, delicado e acolhedor. Ela está cantando. Ela olha para mim fixamente, dentro dos meus olhos. Eu vejo a beleza nos olhos dela, aquilo que chamaríamos de perfeição. Ela emite algo que eu nunca vi em um ser. Ela me disse que é anfitriã do local onde termina a rede das experiências. Ela falou que eu posso chamá-la de ALDA.
As expressões co-criativas advindas das doze frequências literalmente há uma existência nesse local, porém não há separação das faixas de frequências. Elas se integram ali. E juro pra você, isso também é uma canção e um vislumbre de cores. As bordas, quando tocadas, vibram. Parece uma grande piscina onde é simultâneo, líquido e gasoso. Ela canta.
Que coisa incrível está rolando uma interface entre todas as minhas partes para poder estar vendo isso que ela mostra, pois assim eu faço saltos entre meus próprios códigos para chegar nessa borda. E mesmo assim, ainda não é o que estou aqui traduzindo. Tem entendimentos que eu só vou conseguir gradativamente, e precisa ser nesse desenho, dessa forma, para respeitar as leis daqui.
Eu disse a ela que não quero voltar... rs. Ela disse que não é questão de voltar, e sim de estar. Ela disse: "Você está! Olha melhor, compreenda e veja que você nunca saiu. Você está em tudo." Ela menciona "humano" não para mim, mas para todos nós. Nós nunca nos movemos de um estado fractal para outro, porque cada fractal é desenhado para ocupar ou existir em cada parte. A visão macro e micro é igualzinha dos gráficos... rs. Das fractalizações comprimidas ou sendo integrantes de toda criativa existência, cumprindo. Não há uma dimensão que não estamos; nós estamos em tudo porque nunca saímos do que pertencemos.
O ponto zero, a super fonte, é o berçário de tudo que ela pode mostrar e tudo que nem mesmo ela ainda viu. Imagina uma célula e toda a sua complexidade se diversificando, explorando suas capacidades. A visão macro pode ser vista assim. Aí vamos dando zoom e podemos ver o desenvolvimento desse imenso complexo em camadas, em tons de frequência.
O homem tem o número de células equivalente ao do universo, ao que tem disponível em termos de existência no universo. As células da mulher seriam a capacidade de equações de frequências. Todo resultado dos códigos resultantes das experiências fractalizadas se transformam em material base para outros seres e outras formas existirem em universos onde, incrivelmente, a Fonte experimenta outra forma de experiência. Tudo que sabemos e acessamos é só uma faixa da Fonte central. A outra parte está gerando outras experiências com a energia e o material de tudo isso que nem temos capacidade de entender.
A Fonte ponto zero também está se copiando, gerando cópias de si. Tem muita coisa, pois isso aí é só o desenho das camadas dimensionais. É como ver pelo buraco da fechadura. Isso é para humanos terem conhecimento de noção estrutural de como é o universo, só que a palavra universo fica muito limitada, pois são vários em um.
Tudo funciona seguindo um regente, um tom, mas o material disponível é o mesmo. As dimensões dão o tom para que a experiência possa ser, mas o material é o mesmo. A matéria que conhecemos é resultante da equação que essa dimensão tem como tom. A dimensão determina qual a ordem dos elementos na equação, mas a capacidade de resultado do que pode ser matéria é algo que depende do regente ou do tom que ele emite. Existem consciências que podem dar saltos em si e gerar cópias de sua consciência em dimensões diferentes, assim como gerar subfaixas experimentais.
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Por Gisele Almeida